Histórico 

Com o intenso crescimento populacional brasileiro nos anos 80 e 90, veio também a necessidade da expansão da rede municipal em todo o país. Crescimento este, também visível no contexto municipal da cidade de Seabra, que teve esse momento marcado pela necessidade da expansão da prestação de serviços públicos, em especial, o aumento do atendimento da Rede Educacional.

Há aproximadamente 34 anos, com o surgimento do bairro Nossa Senhora das Graças, e posteriormente dos bairros: Caixa D’Água e Mercadão ambos apontam a necessidade da criação de uma Instituição Escolar que viesse atender a população destes bairros, o que veio a ocorrer somente em meados de 1993, com o funcionamento de duas salas de aulas voltadas ao atendimento das séries iniciais na atual Escola Municipal Manoel Teixeira Leite.

Até o ano de 1993, a estrutura que atualmente faz parte da escola, funcionava como creche, cujo nome era Creche Municipal Vovó Alice. Outra parte funcionava como escola regular com apenas duas salas de aula, e um banheiro. Aos poucos, a escola foi crescendo por vontade e luta dos pais e pessoas que diziam representar o bairro.

Nos anos que se seguiram, motivados pelo crescimento populacional desses bairros, veio também o crescimento da escola, que após a exigência da LDB em transferir para o município as turmas de 1ª a 4ª series, passou a prestar atendimento para as séries mais avançadas do antigo primário 3ª e 4ª séries.

Em 1999/2000 encerraram-se a prestação de serviços da Creche vovó Alice e todo o prédio foi cedido para o funcionamento da EMMTL.

Em 1994, o então Prefeito Municipal, Senhor Dálvio Pina Leite, através da Lei nº. 0040/94 Artigo 10, datada de 15 de dezembro de 1994, formaliza a criação da escola    que   continua com o nome Manoel Teixeira Leite em homenagem ao ex- prefeito do município e pai do Senhor Dálvio Pina Leite.

Após a nova estrutura funcional da SEMEC em organizar as escolas em núcleos, a partir de 2003, a Escola Manoel Teixeira Leite passa a ser   responsável pela administração do núcleo I, formado pelas escolas antes denominadas “ Escolas Isoladas” composto pelas escolas dos  seguintes povoados: Campestre- Otaviano Menezes, Boa Vista -Boa Esperanças , Prata de Baixo- Pedro Joaquim de Carvalho, Prata do Meio- Alberino Manoel de Souza, Prata de Cima- Joana Angélica e Brejinhos – Cônego João Pedro Alves,  esta última desativada no ano seguinte e os alunos transferidos para a escola Joana Angélica no povoado da Prata de Cima.

Somente em 2009, com a nova Gestão Municipal, as escolas de Campestre, Boa Vista e Pratas, passam a fazer parte do novo núcleo administrado pela escola Boa Esperança.

Nestes anos de existência, a EMMTL, teve como responsáveis pela sua administração, no período de 1993/94, a Senhora Andiara Coutinho, então funcionaria da SEMEC, que desempenhou um papel de Supervisora/Secretaria/Diretora, uma função que não tinha uma definição especificada, nem clara para os funcionários.

Após este período, passa a ser administrada pela funcionaria Marlene Matos, Agente Administrativa, que desempenhou a função de Secretária Administrativa na SEMEC, ficando responsável pelas questões administrativas da EMMTL, comparecendo à Escola somente quando havia algo a ser tratado.

Finalmente, em setembro de 1999, a escola tem uma Diretora nomeada e presente na Instituição, a professora municipal Mafalda Ferreira Costa, que ficou a frente da gestão da Unidade até 2008.

Em 2009, após a mudança da gestão municipal, tivemos a gestão da Professora Valdice Matos dos Santos  no ano de 2010, tivemos como diretora, a professora Cinelândia Alves dos Santos e atualmente ocupa o cargo de diretor o professor Carmario Guy Nunes.

Atualmente, a escola é mantida por recursos do PDDE -  Programa Dinheiro Direto na Escola que procura atender às necessidades básicas de custeio e capital, sendo que nos casos de emergência, também recebe apoio da  gestão municipal, que procura  atender as exigências legais da CF no que diz respeito aos investimentos obrigatórios dos 25%.

No ano de 2009 e 2010, a escola foi contemplada pelo PDE, Programa de Desenvolvimento da Escola, em razão do rendimento não satisfatório da aprendizagem dos alunos apontados na prova Brasil de 1997.  

            No tocante aos pontos fracos detectados no momento de construção do PDE, estamos procurando minimizá-los, direcionando os recursos recebidos pela escola,   conforme o Plano de Ações previstas, aprovado e validado pelo MEC.